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Este livro, e outro que será futuramente publicado, nasceram de lembranças, mas são muito mais frutos da pandemia: um medo que amarrou vidas dentro de casas por dois anos.
Inspirado nas loucuras das autoridades e jornalistas que parecem saber sobre tudo – desde futebol até medicina –, e quando se fala sobre vírus parecem ser experts, demostrando saber mais que os próprios médicos.
No meio desta loucura, que parecia mais uma guerra, foi possível confirmar o dito popular: “A verdade foi a primeira a ser derrotada”. Diante de fatos tão pedregosos, busquei no fundo de minha mente os delírios de vidas distantes para tentar apagar o fogo que me corroía.
Às vezes, penso que viver é uma loucura, mas também compreendo que pedras existem para serem removidas. Tomo emprestado aqui os versos de Carlos Drummond de Andrade:
“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra (...)”
No início, não era a minha intenção publicar estas histórias. Eu queria ver o tempo passar. A loucura do “ficar em casa” me deixava mais alienado, observava a minha liberdade sendo roubada, assim como a do povo, até a igreja tiraram da gente, ir lá para descarregar nossas dores havia sido proibido, e a imprensa em vez de ajudar, somente atrapalhava, por isso parei de assistir televisão, fui radical.
Livrarias fechadas, crianças fora da escola me causavam pânico.
Meu conforto foi ler, escrever, engordar e amar. O amor resistiu.
Consegui fazer uma obra com tempo de sobra, por isso, acho impossível você não amar este livro.
Cada história aqui tem o remanejo especial, mentiras verdadeiras com autenticidade de verdade absoluta, porque como alguém já disse: “Só os leigos confundem verdade com autenticidade de certidão”.
Aqui, até a morte recebe a lição que não deve buscar alguém antes do tempo, uma vez que cada um tem o seu tempo, e seu tempo não é o da morte.
Viva a vida, e viva mais o Criador dela, estamos vivos.
Te convido a ler.